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Ele guarda as minhas memórias, ele é talvez minha imagem no espelho.

As pedras do caminho

Hoje eu começo com uma bela música:

(...)Se um dia eu pudesse ver meu passado inteiro, e fizesse parar de chover nos primeiros erros, o meu corpo viraria sol, minha mente viraria sol(...)


Eu olho pela janela do meu quarto, como eu já fiz muitas vezes em muitas noites, noites como essas em que a vida parece nos convidar a reflexão. Na caminhada, nessa estrada que batizamos de vida, existe umas pedras no sapato que pela dificuldade do caminho muitas vezes insistem em entrar, elas se chamam erros. Eles são inevitáveis, dói, causa medo e estranheza, mas acredite, fazem parte do processo.

Outra coisa que é importante lembrar sobre essas "tais pedras", é que depois que entram no nosso sapato, não é permito tirar, essa pedra-erro, vai te causar calos e
vemelhões. Depois de um tempo você se acostuma, mas tenha certeza, elas não desaparecem.

Minhas pedras poderiam ter sido evitadas se eu estivesse amarrado direito os
cadarços, mas como criança ainda não sabia direito, a estrada não me perdoou, como também não perdoou a nenhum mochileiro de passagem pela vida. Meus erros por mais precoce que fossem, mudaram meu roteiro, eu só me dei conta deles com o tempo,e eles, os malditos/benditos erros me causaram calos e vermelhões.
E se eu fosse o primeiro a prever e poder desistir do que fosse dá errado? Quem então agora eu seria?

Aceito as minhas pedras, e faço delas meu
aprendizado, na certeza de que se você estar na estrada é preciso arriscar, e que os cálculos vez ou outra sairão errado.
Se era pra ter acontecido isso ou aquilo, não importa! Viver é correr riscos, é ousar.
Sei que quando olhar para os meus pés e ver aqueles calos, vou lembrar de amarrar bem os sapatos, e assim evitarei muitas pedras.


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