Sobre o Blog

Ele guarda as minhas memórias, ele é talvez minha imagem no espelho.


Mudaste minha vida,
Com teu falar senhor!
Arrebataste o meu coração
Por inteiro!

Senhor eu nunca mais
Serei o mesmo!
Pois o teu amor
Me libertou!
Eu quero viver
Nos teus braços!
Senhor, te peço:
Vem andar comigo!

Heloisa Rosa - Vem andar Comigo

Viver: Transforma-se


Numa moldura clara e simples sou aquilo que se vê...♪

A vida é mesmo boa

Esse texto estive adiando por algum tempo, por pensar que talvez ele só devesse ser escrito nos últimos momentos desse ano, pensei que poderia ir escrevendo todos os dias, um pedaço a cada dia, a partir de cada experiência, cada erro e cada acerto, e assim no final eu teria um bom texto. Fiz isso com diversos textos que escrevi por aqui, mas hoje eu pensei: Esse precisa ser escrito e posto agora, não abro mão de editá-lo, talvez tenha até que reescrevê-lo, porque nessa minha estrada que chamo de vida, costuma aparecer alguns surpresas nos 45 minutos do segundo tempo. Se por ventura aparecer, não me pegará tão de surpresa assim, afinal estou quase me adaptando a esses imprevistos que costumam surgir. E por favor não estranhem, hoje vou escrever na primeira pessoa do singular, usando às vezes no plural pra me aproximar de quem ler.

A vida é mesmo boa, parafraseando Luft, ela é boa mesmo quando dolorida. Às vezes gastamos muito tempo reclamando disso ou daquilo, e esquecemos que ela, a vida, esta ai não pra ser suportada, mas vivida.
A vida é boa, começo com essa frase pra enfatizar o quanto sou apaixonada por ela, o quanto me fascino a cada experiência vivida, a cada lágrima e cada sorriso interpretados por mim.
Nesses últimos meses, eu vi o mundo caindo aos meus pés, vi 24h sendo sempre noite, convivi com o medo, enfrentei a mim mesma, e quando não era mais permitido chorar, sorri.
Eu vi um céu vestindo cinza, do qual não me deixava mais ver desenhos nas nuvens como sempre fiz, eu fui até o porão, abri a caixa de pandora e revisitei muitos lugares, tudo dentro de mim. Eu confiei em demasia, eu quis corrigir alguns erros, sinceramente, eu quis que o tempo voltasse pra redesenhar minhas escolhas, mas claro, não foi me permitido.
Eu briguei e gritei sem ninguém ouvir. Eu tentei várias vezes as mesmas coisas e não obtive sucesso. Eu fiz aquilo que sei fazer de pior: fingir. E nesse fingimento também não obtive muito êxito.
Eu amei, na verdade eu criei um conceito sobre essa palavra, que não julgo como correta, mas que se adapta melhor ao meu contexto. É verdade, eu criei conceitos pra muitas coisas, quebrei paradigmas, fui como diz aquela música: Uma metamorfose ambulante. Tudo isso custou muito, custaram os meus dias.
Aprendi com a dor, o que é dar valor aquilo que se têm e as pessoas que nos cercam. Aprendi errando que, as melhores escolhas não fazemos em meio a uma emoção ou em uma explosão de sentimentos dúbios e contraditórios. Eu aprendi que jamais, jamais devo mexer ou despertar o amor dos outros quando não pretendo corresponder, mesmo que isso venha massagear meu ego. Aprendi que o perdão é a melhor saída pra tudo sair bem, que não importa o que os outros falem, perdão é não lembrar mais o que o outro fez, mesmo que isso tenha doído bastante.
Aprendi que os outros não têm a cura que eu preciso, os outros são apenas outros que precisam de ajustes como eu, e como eu são frágeis e propicio aos erros.

Esses últimos tempos me revelaram amigos que serão meus parceiros de jornada e minha torcida na arquibancada. Esses dolorosos/felizes dias me mostraram a delícia e a dor da derrota, e que nem sempre ser o vencedor é obter recompensa, perder é um mal mais que necessário, é através das perdas que deixamos de ser soberbos e auto-suficientes. Esse último mês me levou um amigo, não era um amigo de décadas, mas que em seu curto espaço de tempo em minha vida, me ensinou a simplicidade de quem era e me ensinou que os nossos sonhos e projetos podem parecer loucos, não importa, sonhos são loucos mesmo, mas lembre-se: Eles são seus, e sendo seus, você pode fazer deles o que bem entender.
Minha vida foi cantada em música, versos soltos que falaram por mim e para mim, minha estrada foi entortando, se desenhando até chegar ao que é hoje, e confesso: Eu sou tão feliz por tudo que vi, aprendi e compartilhei que minhas palavras não conseguirão reproduzir.
Por tudo isso, posso dizer sem medo: Esses foram os melhores dias da minha vida! Nada precisa ser mudado ou reajustado pra me fazer mais feliz, toda lágrima derramada, todo sorriso intenso ou tímido valeu a pena!

As pedras do caminho

Hoje eu começo com uma bela música:

(...)Se um dia eu pudesse ver meu passado inteiro, e fizesse parar de chover nos primeiros erros, o meu corpo viraria sol, minha mente viraria sol(...)


Eu olho pela janela do meu quarto, como eu já fiz muitas vezes em muitas noites, noites como essas em que a vida parece nos convidar a reflexão. Na caminhada, nessa estrada que batizamos de vida, existe umas pedras no sapato que pela dificuldade do caminho muitas vezes insistem em entrar, elas se chamam erros. Eles são inevitáveis, dói, causa medo e estranheza, mas acredite, fazem parte do processo.

Outra coisa que é importante lembrar sobre essas "tais pedras", é que depois que entram no nosso sapato, não é permito tirar, essa pedra-erro, vai te causar calos e
vemelhões. Depois de um tempo você se acostuma, mas tenha certeza, elas não desaparecem.

Minhas pedras poderiam ter sido evitadas se eu estivesse amarrado direito os
cadarços, mas como criança ainda não sabia direito, a estrada não me perdoou, como também não perdoou a nenhum mochileiro de passagem pela vida. Meus erros por mais precoce que fossem, mudaram meu roteiro, eu só me dei conta deles com o tempo,e eles, os malditos/benditos erros me causaram calos e vermelhões.
E se eu fosse o primeiro a prever e poder desistir do que fosse dá errado? Quem então agora eu seria?

Aceito as minhas pedras, e faço delas meu
aprendizado, na certeza de que se você estar na estrada é preciso arriscar, e que os cálculos vez ou outra sairão errado.
Se era pra ter acontecido isso ou aquilo, não importa! Viver é correr riscos, é ousar.
Sei que quando olhar para os meus pés e ver aqueles calos, vou lembrar de amarrar bem os sapatos, e assim evitarei muitas pedras.


Leveza

A gente vai ficando mais velho e menos preocupado,
menos
ansioso,vai entendendo aquilo que é efêmero
e aquilo que vai durar para sempre.

A gente vai entendendo a
sutil diferença entre Amar
e estar apaixonado, inventamos
jeitos novos para fazer
as mesmas coisas.

Quando se fica mais "velho" vai entendo que nem tudo é
aquilo que se vê, vai perdendo a fantasiosa ingenuidade.



Menina, que sorriso é esse?
E essa pele morena acentuada?
é de sol? de
AmOR?
e esses versos soltos que fazem sentido?


Moça de sorriso aberto, esse
teu sorriso é tão satisfeito!
Da onde vem tanto encanto, tanta paz?

Menina bonita bordada de flor, eu posso
ver
todo esse seu encanto, esse sorriso largo!

E esse verde que você veste todo dia?
e de esperança?!
Esses
fôlegos demorados?
Você esta praticando paciência?

É de mágica que essa morena
dobra a vida em flor,
metade dela agora é assim, metade
é poesia, do outro é saudade.

Viver sempre foi seu grande hobbie,
essa que é a verdade!
Viver continuará sendo
até o seu último e derradeiro olhar - Transforma-se!





Hoje volto os meus olhos para um passado, não tão distante, e lembrei de um inverno rigoroso do qual sobrevivi, foram muitos dias de chuva, relâmpagos e alguns luzes apagadas.
As lágrimas desse inverno, me reinventaram, ou melhor me fizeram, elas regavam um futuro que hoje é presente, que me propociona hoje um belo sorriso no rosto por acreditar em dias ainda melhores.

Nada, nada disso seria possível sem aquele que desde o ventre já me conhecia, sabia de todas as minhas emoções, desejos e frustrações. Sem ele nada seria possível!
Cristo, aquele que me faz viver além da lógica, me dá razões suficientes pra ser grata por todo Amor e cuidado que tem tido comigo durante esses 20 poucos anos.
Eu não posso conter as lágrimas que caem no chão agora, elas são de esperança e paz por tudo que Ele tem me feito.
Ele mudou a minha sorte, a minha história, e quando todos não acreditavam, Ele acreditou.
Hoje eu entendo o seu amor que escolheu morrer, me justificando e me reconciliando com o Pai, pra que assim eu pudesse viver abundantemente.


Gratidão, essa é a palavra.



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